
O jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva se manifestou nas redes sociais, nesta segunda-feira (24), após a agressão sofrida durante a concentração do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta no domingo (23). Um bolsonarista jogou uma mochila, uma lata de cerveja e uma camiseta contra ele, que não se feriu.
Em post no X (ex-Twitter), o escritor publicou um trecho da música “É Preciso Dar Um Jeito, Meu Amigo”, de Erasmo Carlos, lançada em 1971, durante a ditadura militar no Brasil. A canção faz parte da trilha sonora do filme “Ainda Estou Aqui”, adaptação do livro homônimo escrito por ele.
“Eu cheguei de muito longe. E a viagem foi tão longa. E na minha caminhada. Obstáculos na estrada. Mas enfim estou aqui”, diz o trecho da letra publicado por Marcelo.
Eu cheguei de muito longe
E a viagem foi tão longa
E na minha caminhada
Obstáculos na estrada
Mas enfim aqui estou pic.twitter.com/K7f0UVDpBT— Marcelo Rubens Paiva (@marcelorubens) February 24, 2025
A agressão ocorreu durante a concentração do bloco, na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, no centro de São Paulo. A música citada por ele na publicação foi cantada durante um tributo à família Paiva.
Enquanto era homenageado pelo bloco, Marcelo Rubens Paiva foi atingido no rosto por uma mochila. Pouco antes, o homem havia arremessado uma lata de cerveja contra ele. Veja:
O momento da agressão contra o Marcelo Rubens Paiva foi flagrado por uma amiga do Maurício Arruda! Que coisa mais absurda! pic.twitter.com/ldkxzWQFpv
— Cesar Calejon (@cesarcalejon1) February 23, 2025
A Polícia Civil está analisando as imagens para identificar o homem que agrediu o escritor. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou que não foi registrado nenhum boletim de ocorrência e que a corporação “está à disposição da vítima para o formal registro e continuidade nas investigações”.
Marcelo Rubens Paiva afirmou que não ficou ferido e que o episódio foi apenas um “susto”. “Está tudo bem, não machucou. O cara jogou cerveja na minha cara. Eu não entendi por que eu fui atacado. Jogar uma mochila na cara de porta-bandeira, cadeirante, que quer se divertir”, relatou.
Conheça as redes sociais do DCM:
Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line