No cenário corporativo, a qualificação contínua é um diferencial competitivo. Empresas de diversos setores estão investindo em upskilling e reskilling para acompanhar as transformações tecnológicas e as novas demandas do mercado.
Essas práticas visam capacitar os funcionários, garantindo que estejam preparados para os desafios atuais e futuros.
O upskilling consiste em atualizar e aprimorar as habilidades dos trabalhadores dentro de suas funções atuais. Por exemplo, um profissional de marketing pode aprender a usar novas ferramentas de análise de dados. Da mesma forma, um desenvolvedor pode se especializar em uma nova linguagem de programação.
Já o reskilling envolve a requalificação de funcionários para atuar em áreas diferentes daquelas para as quais foram originalmente contratados. Essa prática é comum em casos de automação de processos, mudanças organizacionais ou necessidade de preencher novas vagas internamente.
Grandes empresas lideram investimentos em aprendizado contínuo
Empresas globais como Amazon, Microsoft e Google têm implementado programas de capacitação interna. Além disso, firmaram parcerias com instituições de ensino.
Essas iniciativas buscam reter talentos e promover a inovação.
No Brasil, startups e grandes corporações também estão aderindo à tendência. Bancos e fintechs, por exemplo, têm investido no treinamento de seus profissionais em áreas como segurança digital, blockchain e inteligência artificial. Por outro lado, o setor industrial tem focado na qualificação de trabalhadores para operar novas tecnologias e otimizar processos produtivos.
“Empresas que investem em upskilling e reskilling garantem times mais qualificados e fortalecem sua competitividade. O aprendizado contínuo é um pilar importante para a inovação e o crescimento sustentável”, afirma Thamiris Abdala, CEO da Holding SM.
Benefícios para funcionários e empresas
O investimento em capacitação contínua traz vantagens para ambos os lados.
Por um lado, funcionários se tornam mais preparados para lidar com mudanças no mercado, aumentando suas chances de crescimento profissional. Por outro, as empresas reduzem custos com contratações externas e garantem equipes alinhadas às necessidades do negócio.
“Habilidades que eram importantes no passado podem não ser mais relevantes hoje. Aprender não é um evento pontual, mas um processo permanente. Isso permite adaptar-se às mudanças, já que novas tecnologias e demandas surgem constantemente”, destaca Abdala.
Tendência deve se consolidar nos próximos anos
Com o avanço da tecnologia e a demanda por novas habilidades, o upskilling e o reskilling devem ganhar ainda mais espaço.
Além disso, o aprendizado contínuo deixou de ser apenas uma vantagem competitiva. Agora, é uma necessidade para a sobrevivência e evolução das empresas no mercado globalizado.
