Já visto como o principal nome do PT para 2026, depois do presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet) viu sua imagem se desgastar após uma série de ruídos dentro e fora do governo. A inflação acima da meta, rumores sobre um “Taxad” implacável e o rótulo de ministro incapaz de lidar com as finanças públicas enfraquecem sua posição. Embora ainda existam resquícios de apoio interno, com algumas vozes no governo questionando sua influência, o ministro enfrenta um “fogo amigo” crescente, desde a ironias da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, até críticas de figuras como Gilberto Kassab, do PSB, partido da base aliada do governo federal, que voltou a alfinetá-lo na última sexta-feira, dia 21. A percepção de um Haddad sem poder suficiente para controlar o governo nem convencer o mercado abala suas chances. E assim, enquanto seu nome ainda ecoa como possível sucessor, as evidências de que o plano B está cada vez mais distante são inegáveis.
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