Cerca de 500 companheiros de mais de 70 países participaram, no último dia 19, da Reunião online da Internacional Antifascista para debater os encaminhamentos aprovados no Festival realizado pela organização no começo de janeiro, em Caracas, nos dias da grande mobilização popular que marcaram a derrota de mais uma tentativa de golpe da direita e a posse do presidente Nicolas Maduro (PSUV).

A reunião reafirmou uma série de encaminhamentos importantes, sendo, dentre eles:

  • Construção e fortalecimento das seções nacionais (“capítulos”) do Movimento;
  • Realização de Atos em todo o Mundo celebrando os 80 anos da vitória sobre o nazismo na segunda guerra mundial, em 8/5; [resultado direto da luta da classe operária, das forças do Exército Vermelho, da ex-URSS, e das centenas de milhares de partisans organizados na Europa pelos comunistas e socialistas]
  • Realização de encontros setoriais de mulheres, jovens, povos indígenas, comunicação, formação política, etc. da Internacional Antifascista;

Na véspera da reunião, o Movimento realizou um encontro nacional dos agrupamentos e ativistas que já se organizam em torno do Movimento no Brasil a partir do Núcleo inicial constituído em Brasília, que deliberou a formação de Comissões abertas para organizar o trabalho nas principais capitais brasileiras, o que já está se realizando.

A reunião indicou como representantes oficiais da seção brasileira na reunião internacional o companheiro Pedro Batista, do Coletivo Abreu e Lima (DF), e a mim, da Executiva Nacional do PCO.

Intervindo na reunião, o companheiro Pedro falou da disposição dos brasileiros de levarem adiante a formação da Internacional, da importância da luta unificada contra o fascismo, o imperialismo e o sionismo em todo Mundo.

Nos próximos dias nas Comissões vamos lançar o plano de lançamento da Internacional Antifascista em diversas capitais e debater desde já a construção de um grande Ato Nacional no dia 9 de Novembro, celebrando os 80 anos da vitoria contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial , pelas mão da classe operária e das suas organizações de luta. Uma questão decisiva para apontar que, nos dia atuais, uma vez mais, a luta contra a direita é a luta contra o imperialismo e sua politica de morte e destruição que assume diferentes formas e, que neste momento, se concentra na contra ofensiva neoliberal que nos últimos anos impôs golpes e guerras em todo o Mundo e que está sendo enfrentando – e neste momento contida, mais uma vez – pela reação dos povos oprimidos.

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Last Update: 23/02/2025