Em entrevista recente a diversos jornalistas, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita, apontou que o governo deveria resgatar o teto de gastos anterior, que congelava os gastos reais por dez anos, caso quisesse viabilizar uma Selic mais baixa. Ele foi ainda mais enfático ao dizer que essa seria “(…) a única maneira para a taxa básica de juros cair a um dígito”. Ainda segundo ele, o teto de gastos da emenda constitucional 95/2016 foi o único que permitiu que o Banco Central perseguisse a meta de inflação e juros reais e nominais mais baixos.

Eu não poderia discordar mais. Bem, em primeiro lugar, cabe relembrar o fato de que diversos especialistas alertavam que o teto de gastos original, com correção real nula das despesas, era inviável até 2026, mesmo após a reforma da Previdência, em 2019. Fabio Giambiagi e Guilherme Tinoco sugeriram, ainda em meados de 2019, um novo teto com reajustes reais positivos e crescentes no tempo a partir de 2023, acompanhado de um subteto para investimentos.

Fonte: Folha de SP

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Last Update: 21/02/2025