Um marinheiro de convés morreu nesta quarta-feira 20 após cair de um navio da Transpetro, a cerca de duas milhas náuticas da Ilha Campbell, no Estreito de Malaca (a principal passagem marítima entre os oceanos Índico e Pacífico, próximo a Singapura).
Edilson Sergio da Silva atuava na área de armazenamento de tambores da embarcação quando ocorreu o incidente. O trabalhador recebeu os primeiros socorros a bordo, mas não resistiu aos ferimentos e sofreu uma parada cardíaca 30 minutos após o acidente, informou o Sindipetro-RJ, que representa os petroleiros fluminenses.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros lamentou o ocorrido e cobrou a garantia de condições de trabalho seguras, com treinamento adequado e políticas de recomposição de efetivos.
Além disso, afirmou estar atuando para garantir que as subsidiárias da Petrobras integrem representantes da FUP em um grupo de trabalho sobre Saúde, Meio Ambiente e Segurança na prestação de serviços, uma reivindicação recorrente da federação. Para Nalva Faleiro, diretora da entidade, as atuais medidas de segurança da companhia são insuficientes.
Em nota a CartaCapital, a Transpetro afirmou estar prestando assistência aos familiares da vítima e “analisando as causas da ocorrência, através de comissão dedicada ao ocorrido”.
Também informou que opera com os melhores padrões de segurança nacional e internacional, “verificados continuamente em diversas auditorias realizadas frequentemente, além de uma série de medidas implantadas e iniciativas de fortalecimento contínuo da cultura de segurança”.