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A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro tem gerado uma divisão entre seus aliados. A discussão nos bastidores sobre o impacto das acusações tem sido intensa, com uma ala apontando que as acusações podem ser benéficas e outra, que suas chances de disputar as eleições de 2026 diminuíram ainda mais.
Segundo o Blog da Daniela Lima no g1, uma ala da base de Bolsonaro acredita que a denúncia vai ampliar sua vitimização. Esses aliados acreditam que o ex-presidente deve investir no discurso de perseguição para tentar ganhar solidariedade na extrema-direita.
Outro grupo, que analisou as provas que sustentam as acusações, tem outra avaliação: o episódio deve afetar seu capital político e ampliar o movimento em busca de outro nome da extrema-direita para concorrer contra o presidente Lula em 2026.
“Não há saída. O que vai acontecer é a aceleração do movimento pela construção de um herdeiro, um sucessor, e logo”, afirmou um dirigente de um partido do Centrão. Um dos nomes citados é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Apesar de dizer publicamente que não pretende ser candidato à Presidência em 2026, Tarcísio tem sinalizado a aliados nos bastidores que pode concorrer se for um desejo do ex-presidente, seu padrinho político. Ele diz que a preferência é buscar a reeleição na próxima disputa.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) já descartou a candidatura do ex-presidente e apontou que Tarcísio é o nome mais forte entre bolsonaristas para 2026. “Acho ele uma pessoa extremamente capacitada e com a possibilidade do aval do Bolsonaro”, afirmou o parlamentar em entrevista.
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