“O nosso Estado é lento, burocrático e caro” a solução para isso começa pela reforma administrativa. O entendimento é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe(foto/reprodução internet). Para o empresário mineiro, não basta combater os supersalários, é necessário abordar várias pautas, incluindo a produtividade nos serviços públicos e argumenta que “a remuneração igual para todos não incentiva a meritocracia”.
Ele defende que servidores produtivos devam ser bem remunerados, enquanto aqueles com desempenho insatisfatório não permaneçam no serviço público. Roscoe também defende o fim da estabilidade para a maioria dos servidores públicos, afirmando que “mais de 85% dos funcionários públicos não deveriam ter estabilidade”. Mas defende que carreiras de como juízes e delegados de polícia, deveriam manter esse benefício. Para ele, não é possível ter o “custo da máquina estatal semelhante aos países de primeiro mundo com serviços públicos de países de terceiro mundo”.