É crescente o temor de que o tombo nos índices de aprovação do presidente Lula terá um impacto populista sobre as principais variáveis macroeconômicas em 2025 e, sobretudo, em 2026, ano de eleição presidencial: um piso para a desaceleração do crescimento do PIB e um teto para o aumento dos juros, com efeito colateral sobre a inflação.
Com a reeleição no foco do presidente, especialmente depois de ter colocado o seu marqueteiro da campanha eleitoral em 2022 como funcionário do governo, ocupando a Secretaria de Comunicação Social, dificilmente Lula abrirá mão das suas principais bandeiras políticas, como criação de postos de trabalho, baixa taxa de desemprego e programas de transferência de renda.
Para tanto, seria necessário evitar que um aperto adicional na política monetária leve a um esfriamento demasiado da economia. Assim, o Banco Central manteria a taxa Selic no patamar de 14,25% ou não a elevaria muito além desse nível.
Fonte: Estadão
Leia mais em: https://tinyurl.com/37da5fb8