José Gomes Filho, mais conhecido como Mestre Jackson do Pandeiro, foi um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro. Nascido em 1919 em Alagoa Grande, Paraíba, o artista chegou a ser considerado como o ‘Rei do Ritmo’ por toda a sua carreira, de mais de 40 anos.
Sua carreira começou quando ainda era criança, tocando pandeiro em festas e feiras de sua região, mas em 1948 com 26 anos, mudou-se para Recife, onde adotou seu nome artístico ‘Jackson do Pandeiro”, época em que trabalhava na Rádio Jornal do Comércio.
Logo em 1953, Jackson se mudou novamente, desta vez, para o Rio de Janeiro, onde gravou seu primeiro disco, “Na Batida do Pandeiro”. O álbum foi um sucesso e lançou sua carreira nacionalmente.
“Sebastiana”, uma das músicas de seu primeiro álbum fez tanto sucesso que chegou a ser interpretada por diversos artistas renomados da época, além de ser regravada até os dias de hoje, sendo considerada como um clássico.
Veja abaixo Jackson do Pandeiro e Dominguinhos:
Foram dezenas de álbuns, com diversas parcerias com outros gigantes da música brasileira, como Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Algumas de suas músicas mais conhecidas incluem “O Canto da Ema”, “Chiclete com Banana” e “A Mulher do Aníbal”.
Seu estilo único é uma mistura entre o forró, xote, baião e outros ritmos nordestinos, além de levar os traços do samba e do jazz.
Reconhecimento:
Jackson do Pandeiro foi tão importante para a história da música brasileira e nordestina que em 2019, foi homenageado com uma exposição no Museu da Imigração em São Paulo, que celebrou sua vida e obra.
Jackson do Pandeiro faleceu aos 62 anos, após um show em Recife, no ano de 1982.
Sua morte foi devido a complicações de embolia pulmonar e cerebral, além de problemas cardíacos, e também ser diabético desde os anos 60, o que pode ter contribuído para o seu quadro de saúde.
*Com informações do Gemini IA.
