
Parte da grande imprensa brasileira, para não dizer a maioria, chama de polêmica a picaretagem de Javier Milei com a criptomoeda que implodiu em poucas horas na sexta-feira.
Polêmica, como aprendi na Universidade Livre da Gazeta do Alegrete, significa tudo e não significa nada.
É a palavra mais pobre e mais escapista do jornalismo. A palavra polêmica, na maioria das vezes, só protege quem não quer chamar as coisas pelo nome.
Milei já era um fascista e agora é um gângster da extrema-direita. E o que ele fez foi participar de um golpe financeiro de milhões de dólares. Esses são os nomes das coisas na Argentina. Não tem nada de polêmica.
A grande imprensa brasileira, por exemplo, não é polêmica. É aliada do fascismo, golpista e covarde.

TUDO COMBINADO
O jornal La Nación traz uma reportagem com tudo o que aconteceu das 19h01min de sexta-feira, quando Milei anunciou a criação da moeda $Libra no X, até os 38 minutos de sábado, quando o gângster deletou a mensagem.
O jornalista Diego Martinez conta em detalhes tudo o que ocorreu desde o momento em que a criptomoeda foi criada, apenas três minutos antes da postagem de Milei, ou seja, estava tudo combinado.
Milei foi protagonista do crime. O sucesso da moeda dependia da propaganda do fascistão, conforme o acerto com a quadrilha.
Entrem no site do La Nación, que às vezes permite vários acessos para não assinantes.
Conheça as redes sociais do DCM:
Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line