Os presídios de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, estão enfrentando um surto de tuberculose, com 42 detentos diagnosticados. Os casos estão distribuídos entre a Penitenciária José Edson Cavalieri (27), a Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires (11) e o Ceresp (4).

A Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que os presos estão recebendo tratamento adequado e sendo monitorados diariamente pelas equipes de saúde, o que é difícil de acreditar.

A Comissão de Direitos Humanos da OAB em Juiz de Fora acompanha o caso e pretende denunciar a situação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. É possível que a doença se espalhe para fora dos presídios, contaminando familiares, advogados e funcionários do sistema prisional.

Um policial penal, que preferiu não se identificar, expressou receio sobre o aumento dos casos e a possibilidade de levar a bactéria para sua família.

Apesar da gravidade da situação, a Sejusp não esclareceu quais medidas concretas estão sendo adotadas para conter o surto de tuberculose nas unidades prisionais da cidade.

As prisões brasileiras são verdadeiras câmaras de tortura, as população carcerária é tratada como subhumana. A tuberculose em um presídio é inaceitável. A superlotação, um crime contra os presos, é um dos principais motivos para tais doenças.

É preciso acabar com a política de prisões em massa. O crime é uma realidade social e deve ser combatido com programas sociais.

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 18/02/2025