
Autoridades do governo Trump têm criticado as políticas alemãs relacionadas ao nazismo e ao discurso de ódio, gerando tensões diplomáticas entre os dois países.
O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, durante visita a um campo de concentração na Alemanha, expressou sua compreensão sobre os horrores do Holocausto, afirmando que é algo que nunca esquecerá.
No entanto, líderes alemães questionaram se Vance compreendeu plenamente o significado de sua visita. O chanceler Olaf Scholz destacou que o compromisso com “nunca mais” não é compatível com o apoio a partidos de extrema-direita, enfatizando a responsabilidade histórica da Alemanha em prevenir o ressurgimento do fascismo.
A Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema-direita, tem ganhado força nas pesquisas eleitorais, alcançando cerca de 20% das intenções de voto.
Elon Musk, aliado do governo Trump, se envolveu no debate ao endossar publicamente o partido extremista. O bilionário sugeriu que os alemães têm “muito foco na culpa do passado”, indicando que o país deveria reconsiderar suas políticas sobre liberdade de expressão e discurso de ódio.

Vale ressaltar que as leis alemãs proíbem a negação do Holocausto e a divulgação de propaganda nazista, incluindo o uso de símbolos e uniformes associados ao regime. As medidas visam impedir o ressurgimento de ideologias extremistas e proteger a ordem democrática estabelecida no país.
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