A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta quinta-feira 13 uma operação em busca do suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro de 2024. Mais de 100 agentes policiais foram às ruas em 20 endereços.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não confirma o nome do acusado, mas, segundo o portal UOL, trata-se de um homem identificado como Emilio de Carlos Gongorra Castilho, conhecido pelo apelido João Cigarreiro.

Os agentes estavam nas ruas desde as primeiras horas da manhã. Pouco depois das 12h desta terça ainda havia sido divulgado um balanço das atividades, mas, ainda segundo o UOL, duas pessoas foram detidas: a ex-companheira e um filho do acusado.

As investigações apontam que Castilho, ou João Cigarreiro, é um dos nomes fortes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado de São Paulo, e tem conexões com grupos que atuam em outros estados, como o Comando Vermelho (CV).

O jornal O Globo apurou, porém, que alguns dos integrantes das equipes de investigação não acreditam que Cigarreiro seja o mandante do crime. Ele não era alvo de mandados de prisão em aberto e, ainda de acordo com o jornal, está em tratamento de um câncer.

O caso

Vinícius Gritzbach foi morto a tiros ao desembarcar em Guarulhos no dia 8 de novembro. Ele era acusado de ser o mandante da morte de um traficante ligado ao PCC e de ser delator da organização criminosa. Um motorista de carro transporte por aplicativo que estava no aeroporto foi atingido e também morreu.

Segundo o Ministério Público, a recompensa oferecida pelo PCC pela morte de Gritzbach era de 3 milhões de reais. Ele era réu pelo suposto homicídio de um integrante da facção e de um motorista do grupo.

Até o início da operação desta quinta, 26 pessoas já tinham sido presas acusadas de envolvimento no episódio, em diferentes operações. Entre os detidos estão cinco policiais civis e 15 policiais militares.

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Last Update: 13/02/2025