Relatório da Polícia Federal revela que ex-executivos da Americanas consideraram a simulação de um ataque hacker para justificar a perda de R$ 25,3 bilhões na empresa, resultado de práticas contábeis fraudulentas. O ex-CEO João Silva, que integra o grupo sob suspeita, foi detido em Madri, na Espanha, na manhã desta sexta-feira. De acordo com os agentes, várias opções foram apresentadas para tentar esconder a fraude, realizada para alterar resultados reais da empresa. A defesa de Silva afirma que ele “nunca cometeu” fraudes e está colaborando com as investigações. Segundo os investigadores, Silva teve envolvimento direto nas fraudes, “pois participava do fechamento dos resultados”. Ele possuía o poder de decisão final sobre os números supostamente inflados apresentados ao Conselho de Administração e ao mercado, segundo a PF.