O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), contestou hoje (12/2) novamente as mentiras bolsonaristas sobre a inflação de alimentos no País. “Nunca vi tanta mentira de uma vez só! Os senhores acham que Bolsonaro e sua turma podem falar de inflação de alimentos? Em quatro anos, os alimentos no governo Bolsonaro subiram 57%!”, comentou o líder do PT. Ele frisou que nos dois anos de Lula, entre 2023 e 24, a inflação de alimentos foi de 7,8%.

Se em 2022, último ano do governo militarista passado, a inflação de alimentos foi de 13,2%, no primeiro ano de Lula houve deflação de -0,52%. No ano passado, em razão das cheias no Rio Grande do Sul, problemas climáticos no restante do país e escalada do dólar, os preços subiram 7,8%, mas muito abaixo das taxas de aumento registradas no governo anterior, recordou Lindbergh.

“Só que, ao contrário deles — vocês devem se lembrar da época deles, da fila do osso —, o presidente Lula foi atrás de uma solução do problema”, esclareceu o líder do PT. Lula organizou um “programa com juros quase zero para produtores de arroz e de feijão”, para assegurar uma “safra agrícola recorde”, neste ano. A projeção é de que a produção de arroz cresça 14% e a de feijão, 5%, possibilitando o barateamento dos dois alimentos.

Preços nas alturas com Bolsonaro

Lindbergh Farias cotejou o preço da carne nos dois governos e mostrou que na época de Bolsonaro o produto também ficou com valor nas alturas. “Os opositores ficam nervosos, mas vou dizer para essa turma que gosta falar de picanha: sabem qual foi o aumento da picanha — estou falando de picanha — em quatro anos de governo Bolsonaro? 37,99%”. Já no governo Lula, nos dois anos, “houve uma deflação de menos de 2,88%, porque, em 2023, a picanha caiu 10,69%.”

O parlamentar disse que recentemente a picanha subiu 8,74% porque houve expansão das exportações da ordem de 30%, simultaneamente à apreciação do dólar, mas também em decorrência do abate de matrizes, que acarretou menos oferta de boi em pé. Mas o presidente Lula tem também tentado contornar o problema, disse o líder do PT.

Combustíveis

Lindbergh também refrescou a memória dos bolsonaristas a respeito dos preços dos combustíveis. “O diesel, em quatro anos de governo Bolsonaro, teve aumento de 114%. Havia o PPI, Paridade do Preço Internacional. Houve 80 aumentos no governo do Bolsonaro. Sabem o que aconteceu com o diesel em 2 anos de Lula, apesar de ter ocorrido esse aumento agora? Deflação de 13,9%, e só um aumento. O gás de cozinha, que sempre foi uma preocupação do Lula, teve uma redução de 16%. Isso acontece em todas as áreas”, disse.

O deputado frisou que há uma diferença muito grande entre o governo Lula e o anterior, em especial no campo econômico, com geração de empregos e renda. Ele aproveitou para espetar o chamado mercado, que erra seguidamente em suas projeções sobre o desempenho da economia brasileira sob comando de Lula. “Este mercado dizia que o crescimento econômico ia ser de 0,8% no primeiro ano, e o crescimento foi de 3,2%. Agora, ia ser 1,5%, e o crescimento foi de 3,5%. A renda dos trabalhadores subiu 11%.”

Prisão do ex-capitão

Lindbergh também sugeriu aos bolsonaristas para se prepararem para a prisão do ex-capitão. “Os senhores serão desmascarados”, disse, ao lembrar que o julgamento de Bolsonaro, por corrupção e tentativa de golpe de Estado, está próximo.

“Esse julgamento do Supremo será televisionado e ficará muito claro que (os golpistas) não eram inocentes. Eles estavam, na verdade, construindo um plano de golpe de Estado violento. Não adianta gritar: este ano será o ano da prisão de Bolsonaro.”

 

Redação PT na Câmara

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Last Update: 12/02/2025