Nos despedimos do grande trovador cubano Eduardo Sosa

Foto: Divulgação

Da Página do MST

Nesta quarta, 12 de fevereiro, é um dia de muita tristeza para toda Cuba e a Cultura Latina, nos deixa fisicamente o grande trovador Eduardo Sosa. O povo cubano perde um referente e um excepcional trovador, com uma voz única, que tocava nos corações, impulsionava os sentimentos mais humanos e revolucionários.

Sosa tinha 52 anos, santiaguero comprometido com Cuba e América Latina, cantava em concertos nos bairros, em muitas atividades políticas, e também em muitos espaços internacionais.

Esteve presente com sua potência artística no Fórum Social Mundial, ocorrido em 2009, em Belém, Brasil, onde foi lançado a ALBA movimento; na Assembleia dos Movimentos Sociais, em Mar del Plata, Argentina; e no Festival Mundial Antifacista na Venezuela, em ocasião da posse do Presidente Maduro, neste ano de 2025.

O destacado trovador, originário do município de Mayarí, em Santiago de Cuba, ingressou no movimento de artistas amadores desde os 12 anos e ganhou inúmeros prêmios, principalmente durante sua passagem pela Federação de Estudantes Universitários, no Instituto Superior Pedagógico Frank País García, onde se formou como Bacharel em Educação Musical.

Desde 1997, Sosa deu início profissional em sua carreira com a dupla Postrova, tempo do qual guardou muitas lembranças, e sonhos realizados, percorrendo um caminho frutífero que o trouxe até aqui 28 anos depois e até hoje em seu último suspiro.

Durante a sua carreira de sucesso, representou Cuba em múltiplos eventos internacionais, de carácter cultural e político, nos quais brilhou pela sua qualidade artística e demonstrou o seu compromisso com a Revolução e a sua solidariedade com as causas mais nobres de outros povos.

Ao longo da sua carreira artística recebeu múltiplos reconhecimentos, tais como: a Distinção à Cultura Nacional, as medalhas Raúl Gómez García, Abel Santamaría e Alejo Carpentier e a réplica do facão do Generalísimo Máximo Gómez.

O MST perde um importante referente, um companheiro, um amigo dos movimentos populares, por isso nos somamos ao povo Cubano, nesta despedida, e no compromisso de deixar vivo seu legado, e sua luta por uma América Latina Livre e soberana.

*Editado por Fernanda Alcântara

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