De acordo com o Monitor Euro-Mediterrânico dos Direitos Humanos, as forças de ocupação de “Israel” estão replicando o genocídio visto em Gaza sob novas formas na Cisjordânia ocupada, com o deslocamento forçado em massa sendo uma de suas manifestações mais evidentes.

49 mártires foram mortos desde o início da operação, enquanto a ocupação sionista continua sua agressão violenta e sem precedentes contra a Cisjordânia.

40.000 refugiados palestinos foram forçados a se deslocar, muitos sob ameaça de armas, em uma das maiores operações de deslocamento forçado na Cisjordânia em décadas.

O Monitor Euro-Mediterrânico dos Direitos Humanos destacou ainda que:

– “Israel” tem usado uma política de assassinatos seletivos, resultando no martírio de 35 palestinos em 19 dias, incluindo 5 crianças e 2 mulheres, além de quase 300 feridos.
– Desde 2 de fevereiro, o exército de ocupação tem conduzido uma agressão em larga escala contra o campo de Al-Fara’a e a cidade de Tammoun, em Tubas, com invasões, destruição de casas e infraestrutura, além da imposição de toques de recolher.
– O deslocamento forçado se intensificou nos últimos dois dias, impulsionado pela fome, cerco e ameaças de bombardeio de casas, forçando centenas de famílias a fugir por rotas impostas pelas forças israelenses sob condições humilhantes.
– A política genocida na Cisjordânia não se limita ao deslocamento forçado, mas também inclui destruição em larga escala, bombardeios, incêndios de casas e o corte de eletricidade, água e comunicações, com o objetivo de criar condições de vida desumanas.

Em meio à criminosa operação sionista, o Comitê de Imprensa de Jenin declarou que:

– Até agora, foram confirmados 25 mártires, e 3.200 famílias (20.000 pessoas) foram forçadas a fugir do campo.
– Jenin enfrenta um apagão total de água e eletricidade, além de uma grave escassez de alimentos, suprimentos essenciais para crianças e serviços médicos. Escolas e instalações de saúde paralisaram suas operações, agravando a crise humanitária.
– Entre 150 e 180 casas e estruturas foram parcial ou totalmente destruídas.
– Quatro hospitais enfrentam uma grave escassez de água, dificultando a prestação de serviços médicos. Cerca de 35% dos residentes de Jenin não têm acesso à água, aprofundando ainda mais a crise.
– 120 pessoas foram detidas em Jenin e no campo de refugiados, enquanto dezenas de outras foram submetidas a interrogatórios em campo.

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Last Update: 12/02/2025