O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu uma atuação em conjunto com a Câmara dos Deputados para impulsionar a agenda econômica e pediu que os parlamentares mantenham as diferenças políticas em segundo plano.
“Vamos deixar as divergências de lado e, com esse espírito, estamos aqui para fazer a diferença”, afirmou Alcolumbre nesta terça-feira 11. As declarações foram concedidas após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e líderes do Senado.
No encontro, Haddad e os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Simone Tebet (Planejamento) entregaram uma lista de projetos prioritários para o governo — do total, 11 temas esão em tramitação no Congresso, a exemplo da regulamentação da reforma tributária, da limitação dos supersalários e da previdências dos militares.
“O governo do presidente Lula foi eleito pelo povo brasileiro, e o Parlamento precisa estar ladeado às agendas do governo, logicamente colaborando e contribuindo para melhorar e aperfeiçoar essa agenda com o olhar do Parlamento”, prosseguiu Alcolumbre. “É dessa maneira que a gente trata a relação institucional entre os Poderes.”
Haddad, por sua vez, destacou que o crescimento sustentável do Brasil depende da aprovação de medidas estruturais. Segundo ele, o País cresceu quase 7 pontos percentuais nos últimos dois anos, em parte devido às iniciativas aprovadas pelo Congresso.
O ministro também agradeceu pela aprovação de 32 medidas econômicas em 2024 e reforçou a necessidade de manter um canal de diálogo para novas propostas. “O Congresso tem uma agenda aberta para avançar em projetos que melhorem o ambiente de negócios no Brasil, e o Executivo está pronto para dialogar e incorporar novas iniciativas.”
Ainda de acordo com o chefe da Fazenda, o governo analisará a inclusão de projetos apresentados por senadores e outras iniciativas parlamentares na agenda econômica.