Quem ainda não marcou está na hora de marcar o ato pelo fim da jornada 6×1 em 16 de fevereiro. A data foi aprovada na 1ª Plenária Nacional pelo Fim da Escala 6×1 e pela Redução da Jornada de Trabalho que ocorreu no final de janeiro, em São Paulo, na sede da CSP-Conlutas. Reunindo mais de 1 mil pessoas, presencial e virtualmente, o encontro contou a representação de diversas entidades, movimentos e organizações de esquerda.

Agora, as mobilizações precisam ser organizadas de norte a sul do país. Sindicatos, movimentos populares e estudantil. Todos, todas e todes que participaram da grande plenária de 25 de janeiro devem ser ponta de lança na organização do ato em sua cidade.

Não podemos esperar a boa vontade do governo para arrancar o fim da jornada 6×1. Ano passado saímos às ruas para protestar contra as jornadas 6×1 e 10×1. Esse ano precisamos continuar essa luta e ampliar a mobilização. Vamos convidar mais entidades e movimentos para participar. Convocar os jovens que são extremamente afetados pela jornada, assim como mulheres, negros e negras e LGBTIs.

Lamentavelmente, as centrais sindicais brasileiras que dão sustentação ao governo Lula ainda não assumiram essa bandeira. No caso do Sindicato dos Comerciarios de Porto Alegre, filiado à Força Sindical, a entidade chegou a assinar o acordo de jornada 10×1 na rede de supermercado Zaffari.

Estão organizando essa mobilização a CSP-Conlutas, entidades sindicais, movimentos sociais e organização políticas como o PSTU, Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores (CST), Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), Unidos pra Lutar, Organização Comunista, Internacionalista (OCI), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Revolução Socialista (RS/PSOL), União da Juventude Comunista (UJC) e Rebeldia.

Vamos unir forças. Não podemos deixar de preparar com garra o dia 16/2. Vamos às ruas!

Dar um fim a superexploração! Fim da jornada 6×1, já!

A crise da sociedade capitalista se aprofunda a cada ano, recaindo nas costas da classe trabalhadora, com a degradação das condições de vida e trabalho. A superexploração atinge níveis desumanos e os governos dos patrões aplicam ajustes fiscais e econômicos. Precisamos impedir a superexploração.

O final do ano de 2024 foi marcado por diversos ataques à classe trabalhadora em nível nacional e internacional. No Brasil, a extrema direita defende todo tipo de ataque aos trabalhadores, com projetos privatistas e a flexibilização total dos direitos trabalhistas, mascarando a exploração pelo falso discurso do empreendedorismo. Além disso, o Arcabouço Fiscal, que é um Novo Teto de Gastos do governo Lula-Alckmin, impôs mais ajuste fiscal e arrocho contra os trabalhadores, reduzindo o orçamento para os serviços públicos, como saúde e educação, e estrangulando os modelos de reajuste do salário mínimo. Não bastasse, o atual governo se nega a revogar as contrarreformas trabalhista e previdenciária de Temer e Bolsonaro.

A luta central para os trabalhadores contra a superexploração do trabalho representada pela escala 6×1 voltou à tona com força e com apelo popular, como demonstrou pesquisa que revela que mais de 64% da população é contra essa escala. A mobilização popular se fez sentir na greve da Pepsico no ano passado, que durou uma semana, e em outros atos, manifestações, passeatas e mobilizações no dia 15 de novembro de 2024, em que uma camada expressiva dos trabalhadores foi às ruas pelo fim da escala 6×1 e pela redução da jornada de trabalho. Também no dia 20 de dezembro, vários setores foram às ruas novamente, fazendo manifestações em supermercados e shoppings.

É hora de retomar esta luta nas ruas em 2025!

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Last Update: 10/02/2025