O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (SC), afirmou ter cometido um “equívoco” ao dizer que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “conversam muito”. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes proibiu o contato entre eles.
O relato da PF chegou a Moraes nesta segunda-feira 10, mas a oitiva ocorreu na última quarta 5.
Em entrevista à Jovem Pan em 13 de janeiro Mello disse que “o nosso presidente Valdemar conversa muito com o Bolsonaro, que é o presidente de honra”.
À polícia, porém, o governador respondeu que “cometeu um equivoco quanto ao verbo ‘conversar’” e que, na verdade, quis dizer que Valdemar e Bolsonaro “conversavam muito na sede do Partido Liberal antes da concessão da medida cautelar pelo STF”.
Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de conversar desde fevereiro do ano passado, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis, voltada à investigação da trama golpista de 2022.
Os dois também constam da lista de indiciados pela PF no caso. Cabe à Procuradoria-Geral da República decidir se oferece uma denúncia, arquiva a apuração ou solicita mais diligências.