
O Equador terá um segundo turno para definir seu próximo presidente. O atual chefe de Estado de extrema-direita, Daniel Noboa, e a candidata da esquerda, Luisa González, disputarão a votação decisiva em 13 de abril. Noboa começou a apuração na liderança, mas González reduziu a diferença, tornando a disputa mais equilibrada do que o previsto.
Com mais de 88% das urnas apuradas, o presidente somava 44,3% dos votos, enquanto a rival alcançava 43,8%, uma diferença inferior a 50 mil votos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que a participação dos eleitores foi de 82,3%. Outros candidatos ficaram distantes da briga pelo segundo turno.
O resultado fortalece a oposição liderada por Rafael Correa, ex-presidente do país. “Foi um triunfo”, afirmou Maria Cristina Bayas, professora da Universidade das Américas, em Quito. Pesquisas previam uma vantagem maior para Noboa, mas o apoio à candidatura de González cresceu nos últimos dias.
A eleição ocorreu sob forte esquema de segurança. Noboa votou na cidade de Olon, acompanhado por militares armados, enquanto González registrou seu voto em Canuto, também cercada por agentes. A crise da violência, impulsionada pelo narcotráfico, tem sido um dos principais desafios do país. O aumento da criminalidade afetou a população e o turismo, tornando a segurança um dos temas centrais da campanha.
Noboa, que assumiu o cargo em outubro de 2023, tenta se manter no poder com um discurso inflamado. González, por outro lado, defende políticas sociais e econômicas para enfrentar os problemas nacionais.

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line