O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira (6) o julgamento sobre a legalidade da revista íntima em presídios. O julgamento, iniciado em 2016, já foi suspenso várias vezes por pedidos de vista.

Até agora, a maioria dos ministros (6 a 4) votou pela proibição das revistas humilhantes, considerando que elas violam a intimidade dos visitantes. O relator do caso, ministro Edson Fachin, defende que buscas invasivas sejam substituídas por métodos tecnológicos, como scanners corporais e raquetes de raio-x. Seu entendimento foi seguido por Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Rosa Weber (aposentada), além de Cristiano Zanin.

Por outro lado, o ministro fascista Alexandre de Moraes abriu divergência, argumentando que a revista íntima não pode ser automaticamente considerada degradante, pois sua proibição geral pode comprometer a segurança dos presídios.

Seu posicionamento foi seguido por Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça. Após Zanin votar com Fachin, Moraes pediu destaque e interrompeu o julgamento, que agora será reiniciado no plenário presencial do STF.

Ou seja, neste momento que organiza a cruzada para humilhar os familiares dos presos é o ministro exalto pela esquerda pequeno-burguesa Alexandre de Moraes. Não é uma novidade, sua origem é na chamada Segurança Pública, o nome oficial para a organização dos esquadrões da morte que são as polícias do Brasil.

A revista íntima é uma humilhação dos brasileiros, principalmente das mulheres que visitam seus parentes presos, e deve ser completamente abolida.

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Last Update: 08/02/2025