Recentemente o o PSOL e da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a liberação da realização de aborto legal por enfermeiros. Atualmente o Código Penal Brasileiro prevê que apenas médicos podem praticar aborto legal.

O Conselho Federal de Medicina, um cartel dos médicos que atua contra a população brasileira, rapidamente saiu contra a medida. Eles afirmam que “o Conselho Federal de Medicina (CFM) recebe com extrema preocupação a notícia de que partido político tenta sobrepor o que diz o Código Penal Brasileiro (CPB) e o que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 54”.

E segue: “o médico é o profissional indicado como responsável para realizar o procedimento em todas as situações previstas no ordenamento jurídico brasileiro justamente por ter a formação técnica adequada para tanto, estando apto a dar a devida assistência nos casos de complicações”.

A preocupação dos médicos com a mulher é zero. Se ela existisse eles estariam na linha de frente da luta pela legalização do aborto no Brasil. O CFM mostra quão reacionária é a categoria de médicos no Brasil. Os enfermeiros nesse sentido tendem a ser o setor mais progressista da saúde.

O CFM se une ao bolsonarismo para atacar as mulheres que, cada vez mais, tem dificuldade de realizar o aborto legal. São o mesmo grupo que se opôs ao programa Mais Médicos que trouxe cubanos, muito mais bem formados que os brasileiros, para atuarem onde os médicos almofadinhas do Brasil não têm coragem de ir.

Por fim, é preciso criticar o PSOL que tenta usar o Judiciário como arma política. A campanha em defesa da mulher não passa pelo STF. É preciso lutar nas ruas para conquistar a legalização total do aborto no Conresso Nacional.

Nos EUA essa conquista foi feita por meio da Suprema Corte e recentemente foi revogada justamente por não ser uma lei.

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Last Update: 08/02/2025