O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizou uma sessão extraordinária, nesta terça-feira (4), para tentar impor a ditadura da Polícia Militar dentro dos campi da universidade.
Estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram um protesto na noite desta segunda-feira (3) contra a invasão da PM, que não poderia entrar no campus pois a universidade é federal.
O protesto foi feito após a repercussão do suposto caso de ameaça, tráfico de drogas e violência que tem afetado o funcionamento do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA).
Os manifestantes entraram no restaurante com cartazes gritando palavras de ordem: “vocês preferem dar ouvido às nossas vozes, ou preferem perpetuar o silêncio dos reitores?”, “A reitoria não se importa com o ICHCA” e “Polícia Militar é diferente de segurança”.
As coordenações de cinco cursos suspenderam as aulas presenciais no departamento acadêmico por suspeitas de ameaças de organizações criminosas a técnicos e profissionais no local.
O ICHCA está temporariamente fechado até ser formalizada uma decisão do Conselho Superior Universitário (Consuni) a respeito desse caso.
A PM não irá resolver nenhum problema da UFAL, como não resolve nenhum problema da sociedade brasileira, apenas impor a sua ditadura. Os estudantes devem rejeitar completamente a presença da polícia na universidade. Os problemas da universidade devem ser resolvidos pela própria comunidade acadêmica. A reitoria segue interesses escusos aos da maioria de estudantes, dos técnicos e dos próprios professores.