A Guarda Civil Metropolitana (GCM) reprimiu um protesto de moradores do Jardim Pantanal, bairro no extremo leste de São Paulo que está com as ruas alagadas desde sábado (1º), com bombas de efeito moral e balas de borracha. Os manifestantes criticavam a fila de espera para conseguir um cartão de auxílio emergencial na região.
Segundo a Folha de S.Paulo, testemunhas relataram que a confusão começou após moradores serem informados de que não seriam mais atendidos nesta quarta (5). Dezenas de pessoas, incluindo crianças, gritaram “libera a senha”.
Vídeo gravado por testemunhas mostra guardas disparando bombas de efeito moral e manifestantes gritando. Um homem sofreu um ferimento nas costas.
Moradores do Jardim Pantanal, bairro no extremo leste de São Paulo que está com ruas alagadas desde a madrugada de sábado (1º), acusam a GCM (Guarda Civil Metropolitana) de disparar bombas de efeito moral e balas de borracha contra pessoas que protestavam após horas em uma fila… pic.twitter.com/B4VNXu1T5a
— Folha de S.Paulo (@folha) February 6, 2025
O coronel Ricardo Mello Araújo (PL), vice-prefeito de São Paulo, negou excessos na ação da GCM e disse que os agentes fizeram uma “contenção para que as pessoas não invadissem a escola e causassem um mal maior ainda”.
O cadastro foi realizado na escola municipal Mururés e dezenas de pessoas aguardavam na fila desde a manhã desta quarta. O atendimento foi encerrado no início da tarde.
A bancada feminina do PSOL na Câmara Municipal afirmou que acompanha a situação e criticou a gestão do prefeito bolsonarista Ricardo Nunes (MDB), dizendo que “é desumano obrigar pessoas que já perderam tudo a passarem horas numa fila para se cadastrar e poder receber o auxílio”.
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