Além do presidente e da Mesa Diretora, partidos políticos definiram também seus novos líderes, assim como as pautas que serão prioridade ao longo do ano.
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), defende que entre as prioridades da bancada estão a consolidação da reforma tributária, a fim de que a medida tenha efeito já em 2026, além da aprovação do Orçamento de 2025 e do avanço na discussão sobre a transparência no destino das emendas parlamentares.
Lindbergh Farias (PT-RJ), novo líder da federação PT-PCdoB-PV, afirmou que a bancada governista apoiará as pautas do Planalto, a exemplo da lista de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, ao presidente da Câmara Hugo Motta.
Entre as medidas estão a limitação dos supersalários, a reforma da previdência dos militares, a regulação das redes sociais e a discussão sobre a jornada de trabalho na escala 6×1.
Segundo Pedro Campos (PE), líder do PSB na Câmara, seus correligionários estão decididos a apoiar as pautas propostas pelo governo e que são relevantes para o país, a exemplo do aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Agricultura familiar, educação e atenção à pessoa com deficiência também estão entre as prioridades dos deputados do PSB. Já em relação às brigas de torcidas organizadas, o deputado afirmou que a bancada defende o endurecimento das penas para quem pratica atos de violência em torcidas organizadas.
Talíria Petrone (RJ), nova líder da federação PSol-Rede, apontou que os partidos também vão apoiar o governo no avanço das pautas econômicas e na defesa da agenda climática.
Líder do PDT, Mário Heringer (PDT-MG), ressaltou que a prioridade do partido é se colocar na posição certa e respeitosa que merece, porque ainda que os 18 deputados do partido integrem a base do governo, eles não são tratados como tal.
Para o PDT, as prioridades na Câmara também deve ser a transição da reforma tributária, além das questões ligadas ao meio ambiente. Trabalho, saúde, educação e segurança pública também são as prioridades dos parlamentares do partido.
No PL, maior partido de oposição do governo, a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 é a prioridade do ano. Sob o comando de Sóstenes Cavalcante (RJ), o partido considera que as penas foram injustas com alguns dos condenados que participaram dos atos de destruição das sedes dos Três Poderes em Brasília.
Segurança pública e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação das operadoras de planos de saúde são as duas principais bandeiras do Solidariedade, chefiado pelo deputado Aureo Ribeiro (RJ).
Para o União Brasil, sob o comando de Pedro Lucas Fernandes (MA), a pauta econômica e a regulamentação da inteligência artificial estão entre as prioridades do partido para este ano.
No Republicanos, a ordem é alinhamento com a pauta sugerida pelo presidente da Casa, Hugo Motta (PB). O partido, presidido por Gilberto Abramo, tem 44 parlamentares.
Para o PSD, o debate sobre o voto distrital misto, que alteraria o sistema eleitoral brasileiro, está no topo da lista das prioridades do partido.
A federação PSDB-Cidadania, chefiada por Adolfo Viana (PSDB-BA), se limitou a informar contentamento com a previsibilidade das pautas votadas nas sessões, conforme adiantou o novo presidente da Câmara.
*Com informações da Agência Câmara de Notícias.
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