O faturamento da indústria geral em Minas Gerais registrou queda de 3,1% entre novembro e dezembro do ano passado. Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais de Minas Gerais (INDEX), divulgada nesta quarta-feira, Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), presidida por Flávio Roscoe (foto/reprodução internet). O recuo, segundo o levantamento, é explicado pela menor quantidade de pedidos nos setores extrativo e de transformação.

 As horas trabalhadas na produção recuaram 1,4%, dada a concentração de férias no mês. Já o emprego aumentou 0,3%, e a massa salarial cresceu 0,9%, devido aos pagamentos de 13° salário, de gratificações e de férias. Além disso, a pesquisa mostra que, em 2024, a indústria mineira apresentou resultados majoritariamente positivos, reflexo do consumo doméstico aquecido. Para 2025, o cenário econômico desafiador, marcado por juros elevados, pressões inflacionárias e incertezas fiscais, deve moderar o crescimento industrial.

Combustíveis e inflação

Flávio Roscoe alerta que os recentes reajustes dos combustíveis, que passaram a valer em 1º de fevereiro, elevam a inflação, pressionam o custo de vida do cidadão e afetam a atividade econômica. Para a entidade, os impactos dessa medida são amplos e encarecem o transporte de cargas e passageiros, impactando os custos logísticos e elevando os preços ao consumidor. Além disso, setores como agricultura, indústria e comércio também enfrentam um aumento nos custos de produção e distribuição.

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Last Update: 05/02/2025