A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) anunciou que está investigando Marcelo Costa Mota (46), servidor que publicou uma foto fazendo saudação nazista e com uma bandeira que faz referência ao regime nazista. A empresa pública ainda prometeu adotar “todas as medidas cabíveis” contra o funcionário.
“A Embrapa reafirma seu compromisso inegociável com os princípios democráticos, a diversidade e o respeito aos direitos humanos. A empresa repudia veementemente qualquer manifestação que faça alusão a ideologias extremistas, discriminatórias ou que afrontem os valores éticos e legais da sociedade brasileira”, diz a Embrapa em nota.
O servidor é alvo de um processo administrativo na Corregedoria e uma apuração na Comissão de Ética. A Embrapa ainda afirmou que encaminhou “informações aos órgãos externos de investigação competentes”.
A Embrapa também diz que preza por um ambiente de trabalho pautado por “respeito mútuo e pela ética” e que exige que seus empregados sigam esses princípios. “Qualquer comportamento que viole esses princípios será tratado com o devido rigor, garantindo a aplicação das medidas cabíveis”, acrescenta.
Marcelo trabalha no núcleo de Tecnologia da Informação na Embrapa em Manaus (AM). Ele publicou a foto no dia 25 de janeiro, cinco dias depois do bilionário Elon Musk fazer o mesmo gesto durante a posse de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Ele alega que a imagem é uma “brincadeira” e que ela foi tirada num momento em que estava bebendo com amigos.
Leia a nota da Embrapa na íntegra:
Nota de esclarecimento sobre imagem de empregado em alusão ao nazismo – Esclarecimentos Oficiais
A Embrapa reafirma seu compromisso inegociável com os princípios democráticos, a diversidade e o respeito aos direitos humanos. A empresa repudia veementemente qualquer manifestação que faça alusão a ideologias extremistas, discriminatórias ou que afrontem os valores éticos e legais da sociedade brasileira. O caso recentemente divulgado está sendo apurado com rigor e todas as medidas cabíveis serão adotadas, em conformidade com as normas internas e a legislação vigente.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, a Embrapa abriu processo administrativo, que está em trâmite na Corregedoria da instituição, órgão interno responsável pela apuração, e na Comissão de Ética. Também houve encaminhamento de informações aos órgãos externos de investigação competentes.
A Embrapa preza por um ambiente de trabalho pautado pelo respeito mútuo e pela ética, exigindo de seus empregados uma conduta compatível com esses valores. Qualquer comportamento que viole esses princípios será tratado com o devido rigor, garantindo a aplicação das medidas cabíveis.
Reforçamos nosso compromisso com a transparência e a responsabilidade, e seguimos acompanhando o caso com a seriedade que ele exige.
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