O mercado imobiliário cresceu significativamente em 2024 graças à recuperação do Minha Casa Minha Vida. O programa do governo Lula encerrou o ano passado com mais de 1,26 milhão de moradias contratadas, o que representa em torno de 60% da meta estipulada pelo presidente até o fim do mandato. Desde 2023, já foram entregues mais de 43 mil casas e retomadas as obras que estavam paralisadas em outras 38 mil.
Neste ano, o Ministério das Cidades (MCID) prevê orçamento recorde para o Minha Casa Minha Vida. “São quase R$ 140 bilhões para prover casa própria e financiamento. Estamos fazendo um trabalho forte de retomada de obras paralisadas e facilitamos o acesso ao crédito”, indicou Augusto Rabello, secretário Nacional de Habitação da pasta.
“Fechamos 2024 com cerca de 38 mil entregas e quase 50 mil obras retomadas. Da meta combinada com o presidente Lula, de 2 milhões de contratações até o fim de 2026, já passamos da metade. É um cenário promissor. Vamos ter literalmente pelo Brasil inteiro casa nova chegando”, acrescentou Rabello (veja a distribuição do Minha Casa Minha Vida pelo país no infográfico abaixo).
Lula comemorou, nesta quinta-feira (30), por meio do X, os números expressivos do Minha Casa Minha Vida. “Até 2026, serão 2 milhões de pessoas e suas famílias realizando o sonho da casa própria em todo o Brasil. Esse é o nosso compromisso”, garantiu o petista.
Leia mais: Efeito Lula: Minha Casa, Minha Vida impulsiona setor imobiliário
Boa notícia. Fechamos 2024 com mais de 60% da meta do Minha Casa, Minha Vida contratada. Até 2026 serão 2 milhões de pessoas e suas famílias realizando o sonho da casa própria em todo o Brasil. Esse é o nosso compromisso. 🏘️ pic.twitter.com/dfxt8wOKEv
— Lula (@LulaOficial) January 30, 2025
Alta recorde no mercado imobiliário
Levantamento feito pela Brain Inteligência Estratégica revelou que 2024 foi o melhor ano da história para o mercado de casas e apartamentos novos. Ao todo, venderam-se mais de 380 mil unidades no período, enquanto que os lançamentos somaram 370 mil. “O Minha Casa Minha Vida representou pouco mais da metade dos imóveis lançados e vendidos no ano”, explicou Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain.
O programa federal de habitação passou por uma reformulação no governo Lula 3 e esse é um dos fatores para a alta recorde registrada pelo mercado imobiliário neste ano. Entre outras medidas, o MCID determinou o aumento do valor de enquadramento dos imóveis para até R$ 350 mil, além de elevar os subsídios ao patamar de R$ 55 mil.
Leia mais: Lula exalta papel do Minha Casa, Minha Vida no desenvolvimento da construção civil
As inovações do Minha Casa Minha Vida, a partir de 2023, incluem ainda a isenção de prestações para quem recebe Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), a possibilidade de famílias de baixa renda usarem depósitos futuros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a aquisição da casa própria e a incorporação de novidades aos projetos dos conjuntos habitacionais, como bibliotecas e equipamentos esportivos.
Composta pelo público de baixa renda e com maiores percentuais de subsídio, a Faixa 1 do programa foi atualizada. Segundo o MCID, a renda familiar bruta para enquadramento passou de R$ 2.640 a R$ 2.850 para os imóveis urbanos.
Ademais, famílias com renda bruta de até R$ 8 mil também foram inseridas no financiamento do Minha Casa Minha Vida. Nesse caso, o valor máximo da unidade habitacional saltou de R$ 264 mil para R$ 350 mil.
Da Redação, com Secom, Ministério das Cidades, Folha