Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deve assumir o comando da Comissão de Segurança Pública no Senado após um acordo articulado por Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para evitar disputas entre PT e PL na distribuição de cargos. Pelo acerto, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro ficará com a 1ª vice-presidência da Casa e terá o controle da comissão voltada à segurança, alinhada às suas pautas.
O PT, por sua vez, ficará com a 2ª vice-presidência, que deve ser ocupada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), além do comando das comissões de Educação e Meio Ambiente. A definição respeita a tradição do Senado, que distribui comissões e postos na Mesa Diretora conforme o tamanho das bancadas. O PL, segunda maior bancada, e o PT, a quarta, garantiram espaço estratégico na estrutura da Casa.
O senador Eduardo Gomes (PL-TO) deve ser indicado pelo partido para a 1ª vice-presidência, enquanto Tereza Leitão (PT-PE) e Fabiano Contarato (PT-ES) comandarão as comissões de Educação e Meio Ambiente, respectivamente.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais relevante do Senado, deve ficar sob controle do PSD, a maior bancada da Casa, com Otto Alencar (PSD-BA) como principal nome cotado para a presidência. O partido também deve garantir a Comissão de Relações Exteriores, com Nelsinho Trad (PSD-MS).
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), outra peça-chave na estrutura do Senado, deve ser liderada por Renan Calheiros (MDB-AL).
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