A tentativa desastrosa da área econômica do governo de aumentar o monitoramento da população por parte da Receita Federal ainda está dando o que falar. Em reunião realizada na última segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “deu uma bronca” em seus ministros e exigiu mudanças no funcionamento do Executivo, definindo que, a partir de agora, todas as medidas devem ser previamente aprovadas pela presidência.

No final do ano, quando as pesquisas de opinião indicaram uma queda de aprovação e de popularidade, o presidente Lula fechou os olhos para as causas desses resultados e jogou a culpa nas “falhas de comunicação”. Para tentar resolver o problema, nomeou um marqueteiro, que prometeu “melhorar a propaganda”, mas manteve a mesma política econômica que leva ao descontentamento da população.

Agora o caso se repete. O governo não quer admitir que o povo está cansado e descontente com a política de cobrança exagerada de todo tipo de impostos. Acusou a direita de ter divulgado “fake news” e causado a desconfiança e o descontentamento popular, como se o povo não tivesse motivos concretos para isso. E, ao final, mantém a mesma política de confisco da população.

A melhor propaganda acontece quando a própria população sente mudanças das condições sociais, com melhores salários e a redução do custo de vida. Colocar uma máquina de propaganda e manter os salários defasados e a sobrevivência cada vez mais difícil, de nada resolve.

Assim como também não resolve modificar os trâmites internos se o governo mantém a política de favorecimento dos bancos.

O governo tem que mudar de política: demitir o ministro Fernando Haddad e revogar o Plano Haddad, promover um aumento geral dos salários, inclusive dos funcionários públicos; aumento emergencial de 100% do salário-mínimo. Não pagar os juros da “dívida pública”, taxar os bancos, grandes capitalistas e especuladores.

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Last Update: 24/01/2025