O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), após gesto nazista na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última segunda (20). Em post nas redes sociais, o premiê chamou as acusações contra o empresário de difamação.
“Elon Musk está sendo falsamente difamado. É um grande amigo de Israel. Ele visitou Israel após o massacre de 7 de outubro, no qual terroristas do Hamas cometeram a pior atrocidade contra o povo judeu desde o Holocausto”, escreveu Netanyahu no X..
Ele ainda diz que o bilionário “tem apoiado repetida e vigorosamente o direito de Israel de se defender contra terroristas genocidas e regimes que buscam aniquilar o único Estado judeu”, em referência ao Hamas. “Agradeço a ele por isso”, completou.
.@elonmusk is being falsely smeared.
Elon is a great friend of Israel. He visited Israel after the October 7 massacre in which Hamas terrorists committed the worst atrocity against the Jewish people since the Holocaust. He has since repeatedly and forcefully supported Israel’s… https://t.co/VkBptanDmp
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) January 23, 2025
O bilionário tem sido mundialmente criticado pelo gesto durante a posse de Trump e ironizou as acusações de que fez um gesto nazista. “Ataques do tipo ‘todo mundo é Hitler’ estão tão desgastados”, afirmou Musk.
Apesar de negar que o gesto seja uma saudação nazista, autoridades da Alemanha repudiaram o ato de Musk. O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou que o ato é “uma vergonha” e disse que a liberdade de expressão não deve ser confundida com apoio a ideologias extremistas.
Michel Friedman, ex-vice-presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, afirmou ao jornal Tagesspiegel que “a quebra de tabus está a chegar a um ponto perigoso. O que vimos foi uma desumanização em ação”.
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