Na terça-feira (21), o Estado de “Israel” lançou uma nova operação genocida contra os palestinos. Na Cisjordânia ocupada, em Jenin, foi iniciada a Operação Muro de Ferro, já foram ao menos 4 palestinos assassinados e 35 palestinos feridos. As duas principais organizações da Resistência Palestina se pronunciaram.
O comunicado do Hamas afirma que: “convidamos nosso povo na Cisjordânia e sua juventude rebelde a se mobilizar e intensificar os confrontos com o exército israelense. Lamentamos os mártires de Jenin que caíram sob o fogo e bombardeio da ocupação, e enaltecemos a bravura dos combatentes da resistência, sua firmeza e seus confrontos com os soldados da ocupação israelense. O que surpreende é o comportamento dos aparatos de segurança, que se retiraram das proximidades do campo de Jenin no mesmo momento em que a operação militar da ocupação começou. Esta operação militar lançada pela ocupação em Jenin fracassará, assim como todas as suas operações militares anteriores contra o nosso povo”.
Já o comunicado da Jiade Islâmica, que já estava lutando contra um cerco da Autoridade Palestina na cidade de Jenin desde o início de dezembro, destaca: “o anúncio do lançamento da operação ‘Muro de Ferro’ na Cisjordânia ocupada faz parte da campanha de extermínio total em curso que a entidade ocupante está travando contra o nosso povo palestino. Nossos combatentes estão lado a lado com todas as forças de resistência, engajados nas batalhas mais heroicas contra essa agressão injusta, de Jenin a outras cidades e campos. Convidamos nosso povo em toda a Cisjordânia ocupada a enfrentar esta campanha criminosa por todos os meios disponíveis e frustrar seus objetivos”.
O cerco da Autoridade Palestina acabou na sexta-feira (17), com um acordo entre a resistência e as forças de repressão da AP. Logo após a sua retirada o Estado de “Israel” lançou a sua nova operação.
