Nesta segunda-feira (20), o Hesbolá, partido político libanês que faz parte do Eixo da Resistência e combate “Israel” em apoio ao povo palestino há mais de um ano de guerra, publicou declaração parabenizando “o povo palestino e sua valente resistência, todas as forças de resistência que apoiaram Gaza, a nação árabe e islâmica e os povos livres do mundo” pelo acordo de cessar-fogo alcançado pela Resistência Palestina, liderada pelo Hamas.

Segundo o Hesbolá, o acordo foi uma “grande ocasião na história da causa e da luta palestina contra o inimigo sionista” e uma “grande vitória”, resultado “da firmeza lendária e histórica ao longo de mais de 15 meses desde o início da épica inundação de Al-Aqsa, que constituiu um exemplo a seguir no confronto com a agressão sionista-americana contra a nossa nação e região”.

O partido destacou que “esta vitória histórica confirma mais uma vez que a opção de resistência é a única capaz de dissuadir a ocupação e derrotar seus planos agressivos”. Acrescentou que ela representa uma “derrota estratégica para o inimigo sionista e seus apoiadores, confirmando que o tempo de impor ditames já passou e que a vontade dos povos livres é invencível e mais forte do que todas as máquinas de guerra e terrorismo sionista e americano”.

Expondo por que o acordo foi uma vitória, o Hesbolá declarou que ele significou a “imposição das condições da resistência sem abrir mão dos direitos do povo palestino”. Essa vitória política soma-se à vitória militar da Resistência sobre as forças de ocupação. O partido afirmou que “esta vitória foi alcançada graças à resistência, firmeza, perseverança e paciência do povo palestino — crianças, mulheres, idosos e homens — e ao sangue dos mártires que se levantaram na mais honrosa e maior batalha”.

Destacaram-se os papéis desempenhados por Ismail Hanié, líder do Hamas, assassinado covardemente pelo Mossad, MI6 e CIA no Irã, e Iahia Sinuar, também líder do Hamas, que tombou heroicamente em combate na Faixa de Gaza. Segundo o Hesbolá, os mártires “escreveram com seu sangue épicos de heroísmo que frustraram os objetivos e projetos do inimigo, sendo este sangue um farol que guia a nossa nação à vitória e à liberdade”.

Ao denunciar o genocídio perpetrado por “Israel”, o Hesbolá criticou o silêncio e a indiferença da comunidade internacional, bem como o papel dos Estados Unidos como “parceiros plenos nos crimes e genocídios cometidos contra o povo palestino”.

Abençoando “os esforços das forças das frentes de apoio, que apresentaram uma constelação de mártires justos no caminho para Al-Quds”, o Hesbolá agradeceu o apoio do Irã, da Resistência Islâmica no Iraque e do Ansaralá, partido revolucionário que lidera o Iêmen.

Quanto ao próprio partido, fundamental no apoio ao povo palestino e à Resistência, com mais de um ano de ações militares contra “Israel” e recente vitória no sul do Líbano, o Hesbolá “expressa orgulho e honra por esta vitória abençoada do povo palestino e da resistência, na qual foi parceiro por meio da firmeza, perseverança e sacrifícios”.

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Last Update: 21/01/2025