Donald Trump em seu primeiro discurso como presidente dos EUA. Foto: Reuters

Ao reassumir o poder nesta segunda-feira (20), como o 47º presidente dos Estados Unidos, em uma cerimônia realizada no Capitólio, Donald J. Trump marcou sua volta com discursos de tom nacionalista e promessas polêmicas. Em seu primeiro ato, ele anunciou que vai declarar emergência nacional na fronteira com o México para combater a imigração ilegal.

Seu discurso trouxe ataques indiretos ao antecessor Joe Biden e uma visão otimista sobre o futuro do país: “A era de ouro da América começa agora”. A sessão foi fechada ao público devido ao frio extremo em Washington, marcando apenas a terceira vez na história que a posse não ocorreu ao ar livre.

Cerca de 600 pessoas estiveram presentes, incluindo lideranças religiosas, representantes políticos e bilionários como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos. Antes do discurso, Trump jurou sobre duas Bíblias: uma dada por sua mãe em 1955 e a histórica Bíblia de Abraham Lincoln, usada em posses desde 1861.

Trump destacou sua intenção de restaurar a soberania americana e fortalecer a economia com base em recursos energéticos, criticando medidas climáticas de Biden.

“Voltaremos a ser o país da indústria e temos algo que nenhum outro país jamais terá: as maiores reservas de gás e petróleo do mundo – e nós vamos usá-las”, afirmou. Ele também prometeu o fim da censura e a restauração da liberdade de expressão, com possíveis mudanças regulatórias no setor de tecnologia.

Durante o discurso, Trump relembrou os desafios enfrentados durante sua campanha, incluindo uma tentativa de assassinato e processos judiciais.

“Minha vida foi salva por uma razão. Fui salvo por Deus para que eu pudesse tornar a América grande novamente”, declarou, arrancando aplausos. Ele reiterou seu compromisso com a Constituição e os valores religiosos: “Não esqueceremos nossa Constituição e não esqueceremos nosso Deus”.

Em uma abordagem isolacionista, Trump destacou que seu governo buscará encerrar guerras desnecessárias, enquanto fortalece as Forças Armadas. “Meu maior legado será o de um pacificador e unificador”, disse.

Ele também anunciou medidas simbólicas, como renomear o Golfo do México para Golfo da América e reafirmou o desejo de reaver o controle do Canal do Panamá, acusando a China de exercer influência excessiva na região.

O agora ex-presidente Joe Biden compareceu à cerimônia, respeitando a tradição de transição pacífica de poder. A presença de um grupo significativo de bilionários do Vale do Silício chamou atenção, com críticas de Biden que os classificou como uma “oligarquia de não eleitos”.

Em seu encerramento, Trump reiterou sua promessa de construir um futuro próspero: “Não seremos conquistados, intimidados, e não falharemos. Daqui para frente, os EUA serão um país livre, soberano e independente. Nossa era de ouro começa aqui. Que Deus abençoe a América”.

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Last Update: 20/01/2025