A inelegibilidade de Jair Bolsonaro (foto/ reprodução internet) até 2030 tem provocado incertezas no campo da direita, com uma multiplicação de pré-candidatos e disputas internas por seu espólio político. O ex-presidente tem sinalizado a possibilidade de repetir a estratégia de Lula em 2018, registrando uma candidatura como cabeça de chapa e, após a provável recusa da Justiça Eleitoral, sendo substituído por um vice. O nome mais cotado para essa função é o de seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL. Nos bastidores, é dada como certa a recusa em aceitar um sucessor que não leve o sobrenome do clã. Porém, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apresenta-se como o nome mais viável, apesar de ele próprio afirmar, em gesto de obediência a Jair Bolsonaro, que pretende buscar a reeleição ao governo de São Paulo.

A direita ainda vislumbra oportunidades como Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Pablo Marçal (PRTB-SP). Especialistas apontam que a fragmentação pode beneficiar o governo Lula, dificultando a convergência da oposição e fortalecendo o campo governista.

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Last Update: 19/01/2025