As políticas macroeconômicas do presidente Lula, como o programa Nova Indústria Brasil, registraram mais um resultado recorde: em 2024, o mercado brasileiro de automóveis leves obteve o melhor desempenho da história, com 14,2 milhões de unidades vendidas, entre novas e usadas. Isso significa crescimento de 11% em relação a 2023, conforme dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados na terça-feira (14).
Do total de unidades leves vendidas em 2024, 82% representam transferências de usados (11,7 milhões). Os emplacamentos de zero quilômetros, por sua vez, chegaram a 2,5 milhões, cerca de 18% das vendas. “Foi o maior crescimento dos principais mercados”, contabilizou o presidente da Anfavea, Márcio Leite.
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“A média diária cresceu 12%, também maior avanço nos mercados de mais volume. O Brasil se manteve como sexto maior mercado do mundo”, comemorou.
Na classificação mundial de licenciamentos, a China deteve o mercado mais aquecido de 2024, com 31,4 milhões de veículos vendidos, seguida pelos Estados Unidos (15,9 milhões), pelo Japão (4,4 milhões), pela Índia (3,8 milhões) e pela Alemanha (3,2 milhões). O Brasil (2,6 milhões) vem em seguida, na sexta posição.
De acordo com a Organização Internacional de Construtores de Automóveis (OICA, sigla em francês), em 2024, a comercialização mundial média subiu apenas 2%, bem abaixo dos 14,1% alcançados pelo Brasil sob a gestão Lula.
Para o presidente da Anfavea, o desempenho brasileiro se deve às políticas econômicas do governo federal. “A concessão de crédito para compra de veículos cresceu 36,4% até novembro, somando R$ 192,1 bilhões. No ano, foram vendidos 5,5 milhões de veículos financiados, somados novos e usados, alta de 18,7%”, apontou Leite.
Oitavo maior fabricante do mundo
Com os bons resultados do mercado de automóveis, a Anfavea se diz otimista em relação a 2025. A expectativa é de que a produção deste ano seja de 2,802 milhões de unidades leves e pesadas. No ano passado, o Brasil manufaturou 2,55 milhões de veículos, crescimento de 9,7% ante 2023. Tais números recolocam o país no oitavo posto entre os maiores fabricantes do mundo.
As exportações brasileiras também se destacaram no ano passado, já que quase 400 mil automóveis foram vendidos ao exterior. “Argentina e Uruguai foram os destaques em termos de crescimento, a ponto de compensar as quedas de envios para todos os outros países da América Latina”, pontuou a Anfavea.
Confiança no governo
No X, Lula compartilhou uma publicação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comemorando o desempenho brasileiro. Na mensagem, Alckmin exalta a retomada da industrialização e a ascensão do país no ranking mundial.
“O Brasil encerrou 2024 com resultados importantes para nossa indústria automobilística. Voltamos a ocupar a 8ª posição entre os maiores fabricantes de veículos do mundo, superando a Espanha. Demonstração clara do aumento da confiança de nossos empresários e consumidores com o trabalho do governo do presidente Lula, por meio de programas como o Mover, para gerar empregos, promover investimentos e fazer a roda da economia girar”, afirmou o vice-presidente.
O Brasil encerrou 2024 com resultados importantes para nossa indústria automobilística. Voltamos a ocupar a 8ª posição entre os maiores fabricantes de veículos do mundo, superando a Espanha. Demonstração clara do aumento da confiança de nossos empresários e consumidores com o… pic.twitter.com/YZF5EPzSle
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) January 15, 2025
O deputado federal Lindbergh Farias (RJ) exaltou a recuperação da indústria nacional e o reposicionamento do Brasil na economia mundial graças a Lula.
🚨URGENTE
O Brasil ULTRAPASSOU a Espanha e se torna o 8º MAIOR produtor de veículos do MUNDO! Foram 2,55 MILHÕES de unidades fabricadas em 2024.
INDÚSTRIA FORTE = PAÍS FORTE! 🇧🇷🚀 pic.twitter.com/79vdjylPKD
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) January 15, 2025
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Da Redação