Destroços do helicóptero que caiu na região de mata fechada no município de Caieiras, SP – Foto: Reprodução

O helicóptero que caiu em uma área de mata em Caieiras, na Grande São Paulo, na noite de quinta-feira (16), não possuía autorização para operar como táxi aéreo, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave, de matrícula PR-WVT, era do modelo EC 130 B4, fabricado pela Eurocopter France, e foi encontrada na manhã de sexta-feira (17).

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, o helicóptero pertencia à empresa C & F Administração de Aeronaves Ltda., localizada em Americana, São Paulo. A Anac informou que a aeronave era registrada para uso privado, o que significa que não poderia ser utilizada para o transporte remunerado de passageiros, como no caso de táxi aéreo.

A bordo do helicóptero estavam quatro pessoas: o piloto Edenilson de Oliveira Costa, resgatado com vida, e a família Feldman, composta por André, Juliana e a filha Bethina, de 12 anos. Apenas o piloto e a criança sobreviveram, sendo encontrados na manhã seguinte à queda. A menina foi levada ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, e recebe atendimento médico.

O piloto Edenilson de Oliveira e o casal André Feldman e Juliana Elisa Alves Maria – Foto: Globo

O Corpo de Bombeiros de São Paulo recebeu o chamado de emergência às 23h28 da quinta-feira, após a aeronave perder o sinal de GPS por volta das 20h34. Segundo as autoridades, o helicóptero decolou do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, com destino a Americana, no interior do estado, em meio a condições climáticas adversas.

Para que uma aeronave possa operar como táxi aéreo no Brasil, é necessário cumprir rigorosos requisitos de segurança estabelecidos pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) nº 135. Entre as exigências estão vistorias frequentes, treinamentos específicos para pilotos e certificação apropriada. Sem essa autorização, o transporte remunerado de passageiros é considerado ilegal.

As causas da queda estão sendo investigadas pela Anac e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A análise preliminar irá considerar fatores como condições meteorológicas, manutenção da aeronave e possíveis falhas técnicas ou humanas.

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Last Update: 17/01/2025