Na segunda-feira (13), estudantes e ex-alunos em Singapura realizaram um ato exigindo o fim imediato de todas as colaborações e relações entre universidades de Singapura e “Israel”.
Os estudantes e ex-alunos colocaram 124 pares de sapatos e um sudário branco em frente ao CREATE, que abriga a Aliança Singapura-Universidade Hebraica para Pesquisa e Educação — uma parceria entre a Universidade Nacional de Singapura (NUS), a Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU) e a Universidade Hebraica de Jerusalém.
Segundo os organizadores do grupo Estudantes de Singapura pela Palestina, “cada par de sapatos vazios representava duas vidas: um estudante palestino morto no genocídio em Gaza e um estudante ou ex-aluno em Singapura”.
O ESP afirmou que a Universidade Hebraica, parceira de universidades em Singapura, está construída em terras ocupadas em Jerusalém e desempenha um papel importante na manutenção da ocupação israelense sobre os palestinos. A universidade funciona como “um centro de treinamento para as Forças de Ocupação Israelenses” ao oferecer “programas acadêmico-militares especializados que treinam estudantes para violar os direitos palestinos” e colaborar “com a polícia israelense para vigiar bairros palestinos”, além de apoiar vocal e financeiramente o genocídio em Gaza.
O comunicado destaca que há colaborações de pesquisa entre a a universidade e fabricantes de armas israelenses, como a Thales e a Israel Aerospace Industries, a segunda maior empresa de armamentos de “Israel”, que desenvolve armas e sistemas de vigilância específicos para uso em Gaza. Devido a essas parcerias, as universidades em Singapura “são cúmplices diretas da ocupação e do apartheid israelense”.