O empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) em novembro de 2024, contava com 14 policiais militares que atuavam de forma ilegal em sua escolta. Dentre eles, havia dois tenentes atuando na logística
Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, todos eles foram presos na manhã desta quinta (16). “Os que estavam realmente na escolta foram presos. Só que nessa escolta ilegal, realizada por esses policiais militares, alguns estavam trabalhando naquele dia , outros trabalhavam em outras datas e não estavam naquele momento em serviço”, afirma.
Ele diz que os dois tenentes investigados não atuavam como seguranças, mas numa “função administrativa desse grupo”. “E contra todos eles foi realizado mandados de busca e prisão”, prossegue o bolsonarista Derrite.
O Corregedor da Polícia Militar, coronel Fabio Amaral, afirmou que um dos oficiais era o chefe e gerenciava a segurança pessoal ilícita do delator, enquanto outro favorecia alguns agentes facilitando folgas ou alterando escalas. Os demais faziam a escolta em si.
Além dos envolvidos na escolta de Gritzbach, o PM suspeito de efetuar os disparos contra o empresário também foi preso. Ele não tinha envolvimento com os agentes que trabalhavam ilegalmente.
Derrite afirmou que os policiais já eram investigados pela Corregedoria da PM desde abril de 2024 por suspeita de envolvimento com o PCC. O caso tramita em sigilo e a identidade dos policiais não foi divulgada.
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