O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa(foto/reprodução internet), está mais poderoso desde que foi autorizado – por meio de Portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) – a suspender qualquer servidor do órgão por até 90 dias, após a conclusão de um procedimento disciplinar. Anteriormente, o diretor poderia aplicar a punição por até 30 dias.
Uma das razões para tanto rigor seriam os novos Procedimentos Administrativos (PADs) tramitando no órgão. Em seis meses foram abertos cinco procedimentos disciplinares que apuram, entre outras responsabilidades, o possível uso político da Abin.