Fazendo uma verdadeira descoberta, Mark Zuckerberg, dono da empresa Meta, notória por suas redes sociais Facebook e Instagram, ordenou a retirada de absorventes dos banheiros masculinos dos escritórios da Meta. A medida, quando imposta, fazia claramente parte de uma política woke que assolou por anos a população. A cultura do identitarismo estava em todos os lugares e serviu para empresários como Zuckerberg mascararem suas políticas genocidas atrás de uma suposta valorização das minorias.
A questão é que isso nunca foi de fato popular. Não só isso, mas o identitarismo tem sido cada vez mais usado para a repressão da população, fazendo com que fique muito mais impopular do que já era. Então chegou o momento: o wokeísmo não colou mais para ninguém.
Quando Zuckerberg descobriu que homens não menstruam, ele não só admitiu o fracasso dessa política específica, mas também sinalizou o recuo de um dos maiores representantes do capital internacional do identitarismo. Visto que a política não era mais lucrativa e, muito pelo contrário, estava pegando muito mal, valia mais a abandonar do que tentar salvá-la.
Caso o leitor em algum momento tenha ficado ofendido com a atitude de Zuckerberg, saiba que você está errado desde o início, porque isso significa que em algum momento você acreditou que ele estivesse fazendo algo de boa vontade e que isso significou um avanço da classe trabalhadora, o que evidentemente não é fato.
Mas, então, Zuckerberg simplesmente virou o jogo porque ele sempre foi contra essas medidas e viu uma oportunidade? Também não necessariamente. O que é necessário entender é que, se um dia vender bosta com cereal e iogurte der lucro, Zuckerberg e outros empresários irão fazer propaganda em favor da bosta com cereal e iogurte. Poderíamos inclusive apontar que, devido à sua natureza reptiliana, Zuckerberg provavelmente serviria isso e muitas outras coisas no próprio prato — caso, claro, dê lucro.
O fato é que a política do identitarismo tem dado prejuízo às chamadas big techs, e isso logo irá se espalhar para outras empresas. E não se surpreendam se, em breve, tenhamos defensores da bosta com cereal e iogurte.
