O presidente Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, durante o lançamento do “Mais Professores para o Brasil” em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo Lula lançou o programa “Mais Professores para o Brasil”, um pacote de ações para a melhora na qualidade de ensino na educação básica. A ideia é oferecer uma bolsa mensal aos profissionais e uma espécie de “Pé-de-meia” voltado a quem está se formando.

Os estudantes universitários de baixa renda que optem por cursos de licenciatura poderão aderir ao programa, recebendo uma bolsa de R$ 1.050 por mês durante o período regular da graduação. Os beneficiados poderão sacar R$ 700 e os R$ 350 serão depositados em uma conta como “poupança”.

O valor poderá ser sacado após a conclusão do curso e o ingresso do recém-formado na rede pública de ensino. Inicialmente, serão disponibilizadas 12 mil vagas para o programa via Sisu e as remanescentes, distribuídas para beneficiários do Prouni ou do Fies.

Educadores que já atuam também poderão receber o benefício. O programa oferece R$ 2,1 mil como adicional ao salário, por dois anos, a professores que já trabalham e aceitem lecionar em áreas de baixa oferta.

Nesse caso, o governo ainda vai proporcionar uma pós-graduação latu sensu durante o período do pagamento do valor extra.

Professor em sala de aula com alunos. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Lula lançou a iniciativa nesta terça (14) em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de Camilo Santana, ministro da Educação. O petista afirmou que a profissão sofre com falta de valorização e que em centros urbanos ser professor “é um risco”.

“Era muito bonito quando professora era motivo de música, ou professor. Mas, quem hoje dá aula na periferia de cidades desse país sabe que ser professor é um risco”, afirmou Lula. O presidente cita as dificuldades da profissão com violências e outros problemas, como “ônibus lotado” e conflitos com pais de alunos.

Durante a cerimônia, o presidente ainda comentou a lei que limita o uso de celulares em escolas do país, sancionada nesta segunda (13), e afirmou que a medida serve para proteger os profissionais e os próprios estudantes.

“A gente proibiu celular na educação para defender as crianças, para defender a educação, os professores. Nós não queremos virar algoritmo”, disse o petista.

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Last Update: 14/01/2025