O presidente dos Estados Unidos Joe Biden removeu Cuba de uma lista governamental de patrocinadores estatais do terrorismo, uma dentre outras medidas conciliatórias tomadas na esperança de garantir a libertação de presos políticos na ilha.
Tal medida pode representar um avanço considerável no relacionamento bilateral entre os dois países, embora possa ser revertida por Donald Trump ao assumir o cargo de presidente.
Segundo fontes ouvidas pelo site Politico, a Casa Branca também pretende suspender uma disposição da Lei Helms-Burton que permitiu que exilados cubanos que moram nos EUA apresentem queixas contra o governo cubano e busquem indenização por ativos expropriados após a Revolução Cubana de 1959.
Além disso, o governo norte-americano vai acabar com uma lista de entidades cubanas que estiveram impedidas de realizar certas transações financeiras ao longo do primeiro mandato de Trump.
Após os protestos em massa pela democracia em julho de 2021, o governo norte-americano tenta libertar centenas de prisioneiros políticos.
As negociações são lideradas pela Igreja Católica, e um dos funcionários do governo destacou o progresso rumo a um acordo para libertar um número considerável de dissidentes.