A falta de um “documento oficial” que comprove que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a posse de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, deve dificultar o pedido de sua defesa para liberar o passaporte no Supremo Tribunal Federal (STF). Seus advogados pediram que o documento seja devolvido para uma viagem entre os dias 17 e 22 de janeiro.
Segundo Teo Cury, da CNN Brasil, existe uma percepção na Corte de que a ausência de um documento com informações como horários, datas e locais possa dificultar a liberação do passaporte. O ex-presidente afirmou ter recebido o convite pelo e-mail do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e o ministro Alexandre de Moraes solicitou uma comprovação.
O magistrado já pediu uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para decidir se libera ou não o documento. O órgão, no ano passado, já foi contra três pedidos diferentes feitos pela defesa do ex-presidente para reaver o passaporte.
A defesa de Bolsonaro afirmou ao Supremo nesta segunda (13) que o e-mail recebido por Eduardo é o “convite oficial” para a posse. Os advogados ainda dizem que o ex-presidente não vai “obstaculizar o andamento das investigações em curso”.
Em sua determinação, o ministro afirmou que o suposto convite foi enviado a Eduardo por um e-mail não identificado, identificado como “[email protected]”. A defesa do ex-presidente afirma que o domínio “t47inaugural.com” é utilizado pelo comitê de Trump.
Eduardo gravou um vídeo ironizando a decisão de Moraes e questionando se o ministro esperava um convite em “envelope especial”, “assinado de próprio punho” ou um vídeo de Trump.
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