Fernanda Torres no filme “Ainda Estou Aqui”. Foto: Divulgação

O filme “Ainda Estou Aqui” chega aos cinemas franceses nesta quarta-feira (15). Com o título local de “Je suis toujours là”, o longa-metragem de Walter Salles foi bem recebido pelos críticos franceses. “Doze anos após seu último filme, Walter Salles narra com força e emoção o luto impossível que atingiu os Paiva”, escreveu o Libération.

No entanto, a performance da filha de Fernanda Montenegro não agradou a todos. O crítico Jacques Mandelbaum, do Le Monde, apontou a atuação da atriz como “passavelmente monocórdia” Ele desaprovou a “focalização melodramática” na figura de Eunice Paiva, que faria o filme “passar com um traço leve demais pela compreensão do mecanismo totalitário”.

Para Mandelbaum, a Eunice do filme beira uma representação religiosa demais do sofrimento, sobretudo na comparação com o trabalho de outra brasileira, Sônia Braga, em “Aquarius”, de 2016, sobre uma mulher que tenta impedir a demolição do prédio onde mora.

O jornal dá ao filme uma estrela, em uma escala que vai até quatro.

A atuação de Fernanda Torres, que vive Eunice Paiva na produção, tem sido amplamente elogiada pela crítica. No último dia 5, a atriz venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Flme de Drama. Para a revista Cahiers du Cinéma, “Ainda Estou Aqui” é “um filme realizado com sutileza, que reafirma a necessidade da transmissão”. “Fernanda Torres está extraordinária”, disse a revista Telerama.

Segundo o Le Figaro, “Ainda Estou Aqui” retratou “uma cativante e poderosa narrativa histórica”. Já o Positif resumiu a obra como “um filme ao mesmo tempo intimista e universal”.

“O melhor filme de Walter Salles. Uma obra sobre a memória, sóbria e intimista, atravessada pelos fantasmas dos desaparecidos”, afirmou a revista Le Nouvel Obs.

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Last Update: 14/01/2025