Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, divulgados em 13 de janeiro, evidenciam avanços expressivos na participação e desempenho dos estudantes no governo Lula. O número de inscritos chegou a 4,32 milhões, um aumento de 1,6% em relação a 2023 (3,93 milhões) e de 24,5% frente a 2022 (3,47 milhões). Desse total, 73,5% compareceram às provas, um recorde de presença na série histórica recente, com queda na abstenção para 26,5%, ante 28% nos anos anteriores.

O ministro da Educação, Camilo Santana, atribuiu os números à política do programa Pé-de-Meia, que incentiva estudantes do terceiro ano do Ensino Médio a realizarem o exame com um benefício financeiro extra.

“Saímos de 58% de alunos do terceiro ano inscritos para 94%. Isso reflete o esforço conjunto do programa Pé-de-Meia e das redes estaduais de ensino. Nosso objetivo é aproximar esse índice de 100%”, afirmou.

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Além da ampliação no número de participantes, houve avanços no desempenho geral. A média aritmética do exame subiu de 543 em 2023 para 546 em 2024. “O crescimento da média, mesmo com mais inscritos, é uma vitória significativa. Quero parabenizar as redes de ensino por esse resultado”, destacou o ministro.

Na redação, 12 candidatos alcançaram a nota máxima de 1.000 pontos. Entre eles, 215 são oriundos de escolas públicas. A média geral da redação subiu para 660 pontos, um salto de 15 pontos em comparação a 2023. Além disso, 2.308 participantes obtiveram notas entre 980 e 1.000, o valor máximo, e outros 31.913 ficaram no intervalo de 950 a 980.

Aumento da procura

Em uma análise sobre o desempenho e impacto do Enem, a senadora e coordenadora do Setorial Nacional de Educação do PT, Teresa Leitão, ressaltou o aumento significativo na procura pelo exame e destacou a redução da taxa de abstenção nas provas como um reflexo da credibilidade e renovação da esperança entre os estudantes brasileiros.

“A gente pode verificar um aumento importante na procura pelo Exame Nacional do Ensino Médio. Isso demonstra que há uma credibilidade também nesse exame”, afirmou. 

Além do crescimento no número de inscritos, ela enfatizou a redução das ausências no dia das provas, destacando que isso reflete o desejo dos estudantes de continuar os estudos e buscar oportunidades no ensino superior.

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Leitão também elogiou a criação do programa Pé-de-Meia, desenvolvido pelo governo Lula, como uma ferramenta essencial para estimular a conclusão do ensino médio. O programa busca combater os desafios enfrentados por jovens que abandonam os estudos devido às dificuldades de sobrevivência, como a necessidade de trabalhar em empregos precários ou informais.

“O ensino médio é uma etapa da educação básica que congrega uma faixa etária onde muitas vezes os estudantes abandonam os estudos por conta da sobrevivência. O Pé-de-Meia vem agregar mais valor à conclusão do ensino médio, facilitando o ingresso nas universidades”, explicou a senadora.

Teresa Leitão destacou ainda a importância do chamado “tripé indissociável” para a qualidade da educação: acesso, permanência e aprendizagem. E parabenizou o presidente Lula pelas iniciativas no setor educacional, que têm como objetivo fortalecer o ensino público e ampliar as oportunidades para os jovens brasileiros.

Inclusão e impacto do SISU

No governo Lula, cerca de 33% dos participantes obtiveram médias acima da nota de corte do Sistema de Seleção Unificada (SISU), possibilitando o acesso ao ensino superior público. 

Segundo o balanço do Ministério da Educação (MEC), mais de 1 milhão de estudantes estão aptos a disputar uma vaga em programas como SISU, Prouni e FIES.

O ministro Camilo Santana anunciou que será lançado um prêmio para reconhecer estados, municípios e escolas que se destacaram na melhoria da educação básica. Segundo ele, a condecoração “reforça nosso compromisso com a transparência e a valorização dos esforços realizados para transformar a educação no Brasil”.

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Fortalecimento da educação

Durante a apresentação, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), Manuel Palácios, enfatizou a utilização dos dados do Enem para avaliar a conclusão da educação básica. 

“Estamos aprofundando estudos para entender como os resultados refletem o desenvolvimento dos estudantes. Esses dados serão essenciais para fortalecer políticas educacionais”, destacou.

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Desde o início do seu terceiro mandato, o presidente Lula tem reiterado a centralidade da educação para o povo brasileiro em sua gestão. As melhorias no Enem 2024 reforçam essa visão, evidenciando investimentos estratégicos, políticas inclusivas e a mobilização de estados e municípios em prol de uma educação pública acessível e de qualidade. 

“Estamos no caminho certo, mas não vamos parar por aqui”, concluiu o ministro da Educação, Camilo Santana.

Da Redação, com informações da Secom

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Last Update: 14/01/2025