O youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, proibido de publicar em redes sociais por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, voltou a aparecer em uma live na última semana. Abatido e visivelmente descontrolado, Monark se lamentou de ter sido abandonado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ser “maconheiro”.
Durante a entrevista ao Barbacast, na última segunda-feira (13), o influenciador disse que é preterido pelo líder da extrema-direita: “Nunca falou meu nome, quando vai falar ele cita ‘o cara lá’. Ele não gosta de mim”, desabafou.
Monark ainda afirmou que não há semelhanças entre ele e os seguidores do ex-presidente: “Eu e os bolsonaristas somos pessoas totalmente diferentes. Eu sou maconheiro, porra”.
Em lamentação, o youtuber ainda reclamou que os membros da extrema-direita não o aceitem pelo seu jeito. “Vocês não conseguem ver a realidade na sua cara? Não é possível. Eu não posso ser eu. Foda-se os bolsonaristas, eu falei isso milhões de vezes, mas a galera é burra”, finalizou.
Barbudo e completamente desesperado, Monark “chora” pq foi abandono pela família Bolsonaro e insinua que não é aceito no meio deles por ser maconheiro. pic.twitter.com/WztM4hKWbv
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) January 14, 2025
Desde setembro de 2023, Monark está nos EUA, onde enfrenta uma fase complicada, segundo relatos de pessoas próximas. O criador de conteúdo estaria lidando com depressão, consumo excessivo de álcool e a falta de perspectivas de retorno ao Brasil.
“Minha maior preocupação é que ele está sozinho, depressivo, alcoólatra e sem perspectiva nenhuma de voltar”, revelou Junior Masters, apresentador do RedCast, durante um episódio recente.
A mudança para os Estados Unidos ocorreu após o youtuber se envolver em polêmicas relacionadas a ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022. Desde então, ele permanece sob investigação no Brasil e acumula uma série de problemas judiciais.
Em agosto de 2022, Monark foi multado em R$ 300 mil por desobediência ao descumprir decisões judiciais. Já em outubro do ano passado, foi condenado a um ano e dois meses de prisão por injúria contra o ministro do STF Flávio Dino. Apesar da condenação, a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa.
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