Em 2024, segundo ano de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à frente do governo de São Paulo, as mortes cometidas por policiais militares no estado tiveram alta de 65%, em relação a 2023, apontam os dados do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público (Gaesp-MPSP).

No ano passado, 760 pessoas foram mortas por PMs, uma média de dois assassinatos por dia, contra 460 em 2023. Em relação a 2022, o aumento é ainda mais exorbitante e chega a 91%, já que naquele ano 396 pessoas morreram por intervenções policiais.

Os dados ainda apontam que dessas 760 mortes no ano passado, 640 foram praticadas por policiais em serviço e 120 cometidas por agentes em dias de folga. 

Ainda, se consideradas as mortes provocadas por todas as forças policiais, como a Polícia Civil e as Guardas Civis, o número sobe para 835 em 2024, contra 542 em 2023, um aumento de 54%. 

A alta nos números mostra que em 2024 o estado voltou ao mesmo patamar anterior à introdução das câmeras corporais no policiais. Em dezembro, diante de uma série de casos de violência policial, o governador chegou a admitir que “tinha uma visão equivocada” sobre o equipamento. 

Já nos últimos dias de 2024, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, determinou uma série exigências para o uso obrigatório de câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo.

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Last Update: 14/01/2025